No filho do cramunhão
No rabo preto do cão
Na coceira da urtiga
Num filho de rapariga
Num corno lá de Baiê
Num saci bem pererê
No pentei do cururu
Voto em catinga de cu
Mas não voto no PT.
Eu voto numa macumba
Voto em catinga de bode
Em comigo ninguém pode
Num ferrão de mangangá
Num abraço de um guará
Numa topada sem querer
Numa moita de muçambê
Em fumaça de caminhão
Me lasco na contramão
Mas não voto no PT.
Voto no negão do zap
Nas putas do cabaré
Num espirro de rapé
Num porco velho nojento
Na espada do jumento
Na lama do Tietê
Num bêbo que quer beber
Num ferro quente em brasa
Voto num carai de asa
Nas não voto no PT.
Eu voto numa mazela
Numa surra de imbira
Na curva que o carro vira
Na puta que o cão, pariu
Na ralé desse Brasil
Nos homens do PCC
Até no MDB
Na onda de um tissunami
Eu voto em qualquer infame
Mas não voto no PT.
Na coceira da urtiga
Num filho de rapariga
Num corno lá de Baiê
Num saci bem pererê
No pentei do cururu
Voto em catinga de cu
Mas não voto no PT.
Eu voto numa macumba
Voto em catinga de bode
Em comigo ninguém pode
Num ferrão de mangangá
Num abraço de um guará
Numa topada sem querer
Numa moita de muçambê
Em fumaça de caminhão
Me lasco na contramão
Mas não voto no PT.
Voto no negão do zap
Nas putas do cabaré
Num espirro de rapé
Num porco velho nojento
Na espada do jumento
Na lama do Tietê
Num bêbo que quer beber
Num ferro quente em brasa
Voto num carai de asa
Nas não voto no PT.
Eu voto numa mazela
Numa surra de imbira
Na curva que o carro vira
Na puta que o cão, pariu
Na ralé desse Brasil
Nos homens do PCC
Até no MDB
Na onda de um tissunami
Eu voto em qualquer infame
Mas não voto no PT.
Author: Cordelista Vicente Campos
(retirado da internet)