Mais do que justo abrirmos espaço para publicações de nossos leitores. Segue abaixo um belo poema. Parabéns.
Sou uma mulher brejeira
Nascida lá no interior
Onde corria descendo a ladeira
Para encontrar o meu amor
Tenho a beleza que a mulher precisa
A singeleza rara de uma flor
Tenho o frescor e o toque da brisa
Sou um convite para um grande amor
Sou alegre, linda e faceira
A pele morena, queimada do sol
Sinto saudades das noites de fogueira
E das manhãs à ouvir o rouxinol
Aí veio a tempestade violenta
Destruindo meu sonho de quimera
Sucumbi no meio da tormenta
E finalmente o nosso amor já era
(Iolanda Monteiro) - São Paulo, 14 agosto 2012