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MINHA VIDA, MEUS CORDÉIS

Telemar em cordel Parte 3

 

Desfilarei um rosário
De nomes sempre lembrados
Que ficaram estampados
Cá no nosso imaginário
O primeiro do cordel
Teresinha da Sistel
Pra compor este cenário

Quem nunca ouviu falar
Desta doce criatura
Sinônimo de lisura
Candura até no falar
Era nossa esperança
De termos a confiança
Da liseira se livrar

Outro que está na lista
Que lembro de bate-pronto
Era Raimundo do ponto
Uma pessoa bem quista
Vergão que não se dobra
Era pau pra toda obra
Era muito realista

Edmar Braga a vender
Escondido as muambas
Chamadas de bugingangas
Para nem um chefe ver
Às vezes levava um pito
Vendia até apito
Não se dava por vencer

DEX e as centrais
Locais bem escondidos
Mas também os preferidos
Por ele e os demais
Baralho, pilha, sombrinha
Rádio, piscas, pulseirinha
Relógios o que tinha mais

Encontrei no relicário
Dr. Átila Queiroz
Querido por todos nós
Por ser muito solidário
Firme e obstinado
Sincero e atinado
Era um homem visionário

Quero um pouco relembrar
Do antigo DPL
Depois foi o APL
E por fim o RH
De pessoal merecidas
Alguns até esquecidas
A todos quero honrar

Gaudêncio encabeçando
Dutra seu auxiliar
Na folha o Jeová
Renato auxiliando
Sônia, Ailton e Cristina
Maria, Telmo e Gersina
Januário Advogando

Do estágio o Fabão
Do Pará veio a andreza
Trazendo toda leveza
Iluminando o salão
No setor de segurança
Flavio trouxe a bonança
Ivelta disposição

No ponto a Madalena
Marluce a mais zangada
Vania sempre concentrada
Mario a mesma cantilena
Se a memória ajudasse
E bem mais eu me lembrasse
Seria a glória plena

Gaudêncio se aposentou
Anchieta assumiu
Ele bem se garantiu
O barco logo tocou
Depois veio o Luciano
Um chefe bom e humano
Muita coisa ali mudou

Veio a privatização
E com ela as mudanças
Acabaram as esperanças
Só se via demissão
A Oi assumiu de vez
E foi isso que nos fez
Viver de recordação

Edimar Monteiro
28 de janeiro de 2025

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LITERATURA DE CORDEL