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MINHA VIDA, MEUS CORDÉIS

Uma busca irrefletida

 

Não vale a pena fechar
Você nunca está por perto
Melhor eu deixar aberto
Para uma lágrima rolar
Estes olhos marejados
Procuram por todos lados
Mas não vão te encontrar

Esta busca incessante
Constante e persistente
Corrói a alma da gente
Torna-me um delirante
Sentimento não tem hora
Preciso te ver agora
Eu te busco a todo instante

Nesta busca irrefletida
Só encontro solidão
Aperto no coração
E a saudade incontida
Nas águas da escuridão
Vejo sem exatidão
Sua imagem refletida

Edimar Monteiro
14 de outubro de 2025

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LITERATURA DE CORDEL