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MINHA VIDA, MEUS CORDÉIS

Elogios e apelidos

Ildemar é meu irmão, trabalha na Caixa Econômica em Fortaleza e nas horas vagas também é cordelista. Acho que o gosto e o talento pelas letras estão contidos no âmago da familia Monteiro. Este é seu primeiro cordel em resposta a um cordel dos nossos apelidos que nossa mãe - D.Ilda - colocava-nos quando éramos pirralhos. Obrigado pela colaboração. Espero sempre a colaboração de todos.

Foi uma grata surpresa
Isso não posso negar
Ter um irmão bloqueiro
No caso o Edimar
Em um cordel já tinha lido
O tal do apelido
D'onde era personagem
Pois não fui esquecido.

Por ser eu muito magro
Quase esquelético
Rendeu-me um apelido
Um tal de calango elétrico
Por aí na pararia
Tinha um tal de esqueleto da maçonaria
Outro todo mundo sabe
Negro que matou o padre

Desse eu não esqueceria
Não sei se de propósito
Ou a memória lhe faltou
Urubu cangueiro, esse não mencionou.
Vou parando por aqui
Pois esse dom Deus não me deu
Fiz um esforço medonho
Meu cérebro quase derreteu
Brincadeiras à parte
Fiquei feliz, muito orgulhoso
De ter um irmão blogueiro e talentoso

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LITERATURA DE CORDEL