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MINHA VIDA, MEUS CORDÉIS

É assim que eu me sinto

Sua ausência é um desmantelo
Seu perfume me alucina
Os meus sonhos de menina
Tornaram-se um pesadelo
No meio deste atropelo
Não sinto meus pés no chão
Busco seu corpo em vão
Não encontro os seus braços
Viver sem seus abraços
É viver na solidão

O seu silêncio me cala
Padeço só de pensar
Atinjo o meu limiar
Quando ouço sua fala
Seu sussurro se propala
Penetrando em meu ser
Não sei mais o que fazer
No auge da solidão
Não controlo meu tesão
Não domino o meu querer

Sinto seu corpo no meu
Sinto sua rigidez
Sinto a sua avidez
Sinto meu corpo no seu
Minha base estremeceu
Ao sentir o seu roçar
Não tenho do que reclamar
Tenho tudo que mereço
Seu carinho e seu apreço
E seu jeito de me amar

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LITERATURA DE CORDEL